Livros de santa-mariense serão lançados por editora em nível nacional

A história de um menino que recebe do avô um livro com segredos de magia deve ganhar o Brasil no ano que vem. O publicitário e escritor santa-mariense Armando Ribas Neto, 50 anos, assinou na sexta-feira, 28, um contrato com a Editora Vitrola, de Frederico Westphalen, para lançar os livros da saga de fantasia Marvin Grinn, criada por ele.

As primeiras histórias do jovem bruxo já podem ser conferidas em dois livros lançados de forma independente, “Marvin Grinn e a Chave Mestra” e “Marvin Grinn e o Segredo da Sereia”, em 2019 e 2021. Agora, com o interesse da editora pela história, ocorrerá o lançamento e distribuição da série completa, com no mínimo sete livros, para 2023, em nível nacional. O segundo volume, inclusive, foi vencedor do prêmio “Destaques da Cultura 2021″, do Diário de Santa Maria, em votação popular.

– O objetivo inicial era lançar uma história, que acabou virando uma série. O resultado inicial já foi surpreendente, e a resposta que precisávamos para ter voos mais altos. Agora, com a editora, podemos esperar resultados ainda melhores, tendo mais de 3 mil pontos de venda espalhados pelo país – explica o escritor.

Armando Ribas Neto conta que trabalha há 30 anos como publicitário. Cansado de escrever histórias somente para os outros, decidiu escrever a própria. Assim, nasceu Marvin Grinn, também baseado em histórias que viveu quando tinha 13, 14 anos.

– São histórias de fantasia, mas que se passam nos nossos cenários, de Santa Maria e região. Um cenário da história é “A Capital”, que se baseia em Porto Alegre. Para tornar a história universal, não citamos os nomes, mas se trata de uma história muito nossa.

Armando escolheu o Auditório do Grupo Diário para assinar o contrato com a Editora Vitrola que, na ocasião, estava representada pelo editor-chefe, Vitor Manfio. Empolgados pela qualidade do material, tanto o escritor quanto a equipe da editora não descartam a possibilidade de adaptações da história para outras mídias.

– Ultimamente passamos a buscar novos escritores, especialmente gaúchos, valorizando o trabalho local. Nesse sentido, foi um casamento duplo, porque ao mesmo tempo que buscávamos escritores novos do nicho de fantasia, o Armando também buscava expandir sua obra para além de Santa Maria. E, diga-se de passagem, o mundo mágico da história é imensamente possível de ser trabalho em adaptações cinematográficos no futuro – finaliza Vitor Manfio.

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